16.7.11

não me perguntem se tem cabimento, se tivesse cabia em algum lugar.

gosto de tratar as coisas pelo nome, não estou a referir-me ao nome próprio com que se assina até porque esses eu esqueço-me com (muita) facilidade. passo constantemente pela embaraçosa situação de estar a falar com alguém mas não fazer a menor ideia de qual é o nome, ou mesmo quem é a personagem. pior ainda é quando ele se lembra do meu, da minha situação curricular, que nos sentamos à mesa a beber café e qual foi a última vez que esse evento ocorreu. confesso: sou mesmo um desastre em ligar nomes a pessoas e pessoas a nomes e depois começo a tentar por termo à conversa porque não é meu hábito falar com desconhecidos, mas ela estica, estica e estica a situação porque no fundo apercebe-se que estou fora do contexto e talvez na esperança que se faça luz na minha cabeça, continua a mandar dicas ao ar.   isto tudo para dizer que, nomes próprios à parte que esses não são de todo a minha praia, se são amigos são amigos, se são colegas são colegas, podem existir amigos que são melhores amigos mas não há cá colegas que são amigos. tudo tem uma definição especificamente construída para as palavras serem empregues correctamente. por isso se eu as corrijo quando  não encaixam bem no meu dicionário, escusam de ficar constrangidos ou darem-se ao trabalho de perguntar então? o que se passa? sou apenas eu e a minha mania de por os pontos nos i's, ter tudo esclarecido e bem separado para não existirem confusões. farta de confusões ando eu.

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